Nossa história

“Dai graças ao Senhor porque Ele é bom; seu amor perdura para sempre” Sal 136, 1

Cronologia

Janiero 1987

Em Lima, Peru, um grupo de jovens, no contexto de algumas atividades apostólicas organizadas pelo Sodalitium Christianae Vitae (SCV), decidiu iniciar uma experiência de consagração e de vida em comum, dedicada ao apostolado e ao testemunho do Evangelho.

25 de março de 1991

A Fraternidade Mariana da Reconciliação foi criada como associação pública feminina de fiéis de direito diocesano. Desde então, o início do caminhar da comunidade é comemorado na solenidade da Anunciação do Senhor.

1991-2011

A Fraternidade esteve sob a autoridade do Superior Geral da SCV e cooperou em alguns dos trabalhos apostólicos da referida Sociedade. Contribuiu também com o Movimento de Vida Cristã e com a Associação de Maria Imaculada.

1997

A missão da Fraternidade foi estendida a outros países, o que diversificou a sua missão e a abriu a novos campos apostólicos. Antes do ano 2000, a Fraternidade já tinha comunidades apostólicas no Peru, Colômbia, Estados Unidos e Itália.

21 de janeiro de 2011

Memória de Santa Inês, a Fraternidade Mariana da Reconciliação recebeu aprovação canônica como Sociedade de vida apostólica laical de direito diocesano e foram aprovadas suas primeiras Constituições. Nesse mesmo ano, a partir da Primeira Assembleia Geral Ordinária, a Fraternidade teve um governo autônomo presidido por uma Superiora Geral eleita pelos seus membros.

2013 – 2016

O conhecimento dos escândalos referentes ao fundador do SCV e alguns de seus membros, nos gerou dor e rechaço e levou à Fraternidade a tomar consciência das feridas profundas em sua cultura institucional e a iniciar uma importante etapa de purificação e renovação. Esta consciência levou progressivamente a reconhecer histórias dolorosas vividas no interior das comunidades fraternas como consequência desta insana cultura institucional. Estas histórias são dolorosas para nós, rejeitamos os abusos cometidos e comprometemo-nos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar estes comportamentos e todos os que nos impedem de viver a nossa vida e o nosso serviço segundo o modelo do Evangelho.

Outubro de 2016

Realizou-se a Segunda Assembleia Geral na qual foi aprovado o início de um processo de revisão do texto das Constituições e de escuta do carisma.

2017 – 2020

Procuramos aconselhamento de pessoas externas, com vasta experiência profissional e eclesial, que nos forneceram orientações para uma renovação da nossa vida institucional e formação sobre os diferentes aspetos da vida consagrada.

2020

A pedido da Superiora Geral da Fraternidade, o Arcebispo de Lima, Dom Carlos Castillo, nomeou Padre Iñazio Azcoaga como nosso visitador canônico para assessorar a Superiora Geral e seu Conselho, orientar as Comissões que trabalharam nas novas Constituições e dialogar com todas as fraternas, acompanhando nossa preparação para o III Assembleia geral.

Julho de 2022

Realizou-se a Terceira Assembleia Geral com a participação de todas as fraternas e na qual foram aprovadas as atuais Constituições, fruto de um caminho marcado pela sinodalidade. As novas Constituições receberam a aprovação eclesial do Arcebispo de Lima. Na referida Terceira Assembleia aprofundou-se o dom da vocação fraterna e decidiu-se dissociar-se institucionalmente do SCV considerando que a relação com a referida Sociedade não é essencial para definir a natureza e a vocação da Fraternidade. Também decidimos abraçar os três conselhos evangélicos (cf. cân. 731 §2).

Fevereiro – abril 2025

Em fevereiro de 2025, as Fraternas fomos notificadas da decisão do Santo Padre Francisco de suprimir a nossa Sociedade, juntamente com as outras fundações que têm a sua origem no Sr. Luís Fernando Figari, com o argumento de que lhes falta carisma de inspiração divina. Com profunda dor, as Fraternas acolhemos esta decisão do Santo Padre com obediência filial, certas de que Deus intervém em todas as coisas para o bem daqueles que O amam. Esta decisão entrou em vigor no dia 1 de abril de 2025.

A Fraternidade confia a sua história ao coração providente de Deus e, grata pelo dom recebido, deseja continuar respondendo com ardor ao chamado para anunciar o Evangelho no meio do mundo.

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